novembro 11, 2022

As 9 gerações dos games

Nesse artigo, abordaremos o desenvolvimento dos jogos eletrônicos ao longo das 9 gerações dos games, o que pode nos ajudar a entender melhor o sentido e o espaço que os jogos hoje ocupam na vida econômica e cultural de nossas sociedades.

As 9 gerações dos videogames

Primeira Geração (1972 – 1980) 

A primeira geração de videogames comerciais foi restrita aos dispositivos dedicados, aparelhos com apenas um ou dois jogos pré-construídos no hardware do console, feitos exatamente e somente para isso,portanto, possuindo meios limitados para a alteração de funcionalidades e fatores de jogabilidade.

Esses videogames eram fabricados em tiragens limitadas, não existia uma linha de produção contínua e permanente.

Videogames como Brown Box e Magnavox Odyssey.foram pioneiros

Segunda Geração (1976 – 1992) 

Na segunda geração foram introduzidos os dos cartuchos, onde os códigos dos jogos eram armazenados na memória “somente leitura” (ROM), que é lido pelos processadores do console principal. 

Graças aos cartuchos, aumentou a necessidade de se produzir uma diversidade maior de jogos. Marcas como a Atari estiveram na liderança desse segmento.

A partir desse momento, os jogos passaram a suportar até 8 cores diferentes e efeitos de áudio de até 3 canais.

Videogames como Atari 2600, Magnavox Odyssey 2, Mattel Intellivision e ColecoVision se tornaram populares.

Terceira Geração (1983 – 2003) 

Na terceira geração os videogames passaram a utilizar processadores de 8 bits, permitindo suporte para até 32 cores, cinco canais de áudio e recursos gráficos mais avançados, que a geração anterior, incluindo sprites e blocos. 

Na “geração dos 8 bits” a dominância do setor migra dos EUA para o Japão, como resultado do crash ocorrido no mercado de games em 1983.

Entre os videogames mais famosos estavam Sega SG-1000 e Nintendo Famicom.

Quarta Geração (1987 – 2004) 

A principal inovação da quarta geração foram os processadores de 16 bits, que permitiram  melhorias em recursos gráficos e audiovisuais, além da introdução dos cartuchos de memória, para armazenar informação de progresso nos jogos.

A G4 é marcada ainda pelo início das chamadas “guerras de console”, onde não apenas EUA e Japão mas diversas marcas e produtos começam a ser lançados quase simultaneamente, uns juntos dos outros, acirrando a concorrência entre as empresas e o desenvolvimento de inovações.

Exemplos de videogames da época são o NEC TurboGrafx-16, Sega Genesis MegaDrive, Super Famicom Nintendo Entertainment System (SNES) e SNK Neo Geo MVS. 

Quinta Geração (1993 – 2006)

Na geração 5 surgem os processadores de 32 bits e as mídias óptica dedicadas (CDs), substituindo em grande parte os cartuchos, graças ao seu custo de produção mais baixo e à sua maior capacidade de armazenamento. 

Os computadores domésticos passam a ganhar maior destaque como forma de jogar videogames em relação aos consoles dedicados, mas, junto deles, a indústria de consoles aidna continuou a evoluir e avançar rapidamente, cada vez com preços mais baixos, maior portabilidade e maiores inovações. 

Sega Saturn, Sony PlayStation, Super Nintendo (SNES) e Nintendo 64 marcaram o imaginário de todos os que fizeram parte dessa geração.

Sexta Geração (1998 – 2013) 

A partir da sexta geração a tecnologia dos consoles começou a alcançar o desempenho dos computadores e os fabricantes de videogames focaram em marketing, divulgação e desenvolvimento de relações comerciais para promoção (e venda) de suas bibliotecas virtuais de jogos. 

A expansão da adoção de mídia óptica trouxe o formato de DVD, com maior capacidade de armazenamento. Os videogames passarma ater suporte integrado para conexão com a Internet, permitindo aos usuários jogar jogos online.

O Sega Dreamcast foi o primeiro console doméstico a incluir um modem, permitindo conexão com a rede Sega para jogar online.

Já o Sony PlayStation 2 foi o primeiro console a adicionar suporte adaptado para reprodução, tanto de DVD quanto de CD-ROM, em um mesmo aparelho.

Sétima Geração (2005 – 2017) 

Com o surgimento da sétima geração dos videogames, marcas como Sony, Microsoft e Nintendo desenvolveram consoles projetados para interagir com a Internet, adicionando suporte de rede para conexões com fio e sem fio, além de serviços online para oferecer suporte a jogos multiplayer.

Nessa época, se tornaram comuins as lojas virtuais para compras digitas e suporte para armazenamento tanto interno quanto externo de jogos nos consoles. Os videogames integraram interface HDMI e suporte para Blu-ray ou HD-DVD. 

Outra novidade foi o surgimento dos controladores de movimento embutidos ou anexados. 

Videgames como Microsoft Xbox 360, Sony PlayStation 3 e Nintendo Wii foram o sonho de consumo dos gamers dessa época. 

Enquanto isso, a chamda guerra dos consoles atinge seu auge, o ponto máximo do conflito entre publishers, developers e game studios de todo o mundo.

Oitava Geração (2012 – 2022)

Na oitava geração os videogames desenvolveram maiores integrações com outras mídias e expandiram as possibilidades de conectividade, época de aprimoramento de hardware e software, em que os consoles passaram a suportar resoluções gráficas mais altas (de até 4k ou 1080p).

PlayStation 4 e Xbox One foram nomes globalmente marcantes durante a oitava geração.

Nona Geração (2020 – presente)

No final de 2020, Microsoft e Sony lançaram os sucessores para seus consoles domésticos com apenas um mês de diferença um do outro. O XBOX Series X, XBOX Series S e o Sony Playstation 5. Eles contam com suporte para televisores de resolução 4k e 8k, funcionalidade de renderização de rastreamento de raios em tempo real e uso de unidades de estado sólido de alto desempenho (SSD). 

Além disso, controladores e sensores de movimento se tornaram cada vez mais comuns , junto da predominância dos jogos online sobre outras modalidades.

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